segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

OBSERVANDO O RIO SÃO FRANCISCO



A Serra da Piedade (Minas Gerais)

A Serra da Piedade

Observando da Serra da Piedade





Vendo as embarcações do São Francisco

No São Francisco tem de tudo






Rio São Francisco

Velho chico. 

Nascestes “novo”...

Rio São Francisco,
o grande rio.
Chico...
às vezes até Chicão
rio da integração,
quantas vezes caudaloso,
quantas vezes garboso,
quanta sede matastes,
E quando guloso...
quantas vidas levastes.
quanta fome pôde aplacar...
Velho Chico...
impávido,
tu podes até se gabar,
de um dia ter sido “um rio”
rio, São Francisco...
Chicão...
Velho Chico
rio da integração.
Já disseram até
Chicão sem Deus...
do adeus...
Aquele que bate até no meio do mar.
Rio da cruz para romeiros...
rio da luz para tropeiros...
rio da Serra para mineiros.
Agora agoniza, está prá se acabar.
Ao menos uns podem lembrar...
lavadeiras em suas margens a cantar,
vistas como paisagens,
só de passagem, só de viagem...
só de lembrança...
E ainda resta uma esperança...
mesmo que de criança.
Que um dia, Chico, os homens, de ti...
Vão lembrar.

Dedicatória:
Dedicado a: leitores do site, geógrafos e baianos

Publicado em 22/08/2001 08:57:27 - 407 leituras




Dona Maiana se melhorar vai estragar

Maiana 




Tô de olho em você

Em Minas Gerais

Coreto da cidade de Caeté em Minas

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PARECE ATÉ UM FILME


Outra  viagem

Só aqui o primeiro índio abatido também














No trabalho


UMA HISTÓRIA DO PERU
Mais uma vez estava eu em Ibicaraí, sul da Bahia, minha cidade natal, aproveitando umas férias da escola e como sempre aprontando com a turma local, que eram amigos de infância e que mais pareciam “os mosqueteiros”, caçando lua e procurando arte. A turma sempre junta, jogando conversa fora, flertando com as gatas, falando da vida dos outros que é de praxe no interior e curtindo músicas, principalmente Roberto, Erasmo, Caetano, e os hits internacionais da época, (Bee Gees, Creedence, Beatles...) com uma vitrola de pilha daquelas que a tampa era a caixa de som e sempre estava a postos para uma serenata e aquelas noitadas nos bancos da praça, que às vezes se estendiam  até no Cemitério local, só prá dar o que falar no outro dia.
Bem!!! Minha tia possuía uma fazenda de cacau com algumas cabeças de gado e também alguns cavalos, os quais eram a maior glória para a turma quando tínhamos que amansar algum potro no curral ou sair pela fazenda em busca de alguma vaca ou bezerro desgarrado e nesse caso a montaria era uma questão de vida ou morte para nós jovens, a ponto de ficarmos a maior parte do tempo na fazenda e nos aventurar na cidade nas noites de sexta e sábado para uma festa, ou nas baladas do clube para curtir a banda local que faziam uma imitação de bandas famosas (hoje é cover), ou ainda com as bandas Os Lords e Mick Five, além de um rolé pela city.
Nessa temporada, eu e meu primo Jorge começamos a namorar  duas irmãs, (Helena e Lilian) cujo pai era dono de uma lanchonete, e digo a vocês: como era gostoso o namoro de jovens, como era doce o beijo, a sacanagem e o encontro na praça para ficar horas rodando pelo jardim e aproveitar para um beijo furtivo e uns amasso inesquecíveis que ficaram na história e para sempre na lembrança. Por outro lado, a galera, ou melhor, os mosqueteiros, eram eu, Nanado (black Nana), Paulo (Forró), Rodolfo, Péricles (bostinha) e Carlinho... sitam os nomes das figuras que eram conhecidos na cidade dessa forma e dentre nós, o personagem mais destacado  era o Paulo Forró, Gordinho, baixinho, branquinho, sarnento e todo cheio de onda, e esse nos proporcionou uma verdadeira cena de cinema pois num belo domingo fomos ver uma partida de futebol daqueles times “Arranca Toco e Quebra Canela”, e sentados fora da visão do campo no meio do mato, nos aparece uma perua enorme com uns cinco filhotes ciscando e glu-glu prá lá e glu-glu prá cá, ao tempo em que nosso amigo Paulo Forró tira uma faca de cozinha quebrada pelo meio e pula na frente da perua, que assustada abre o rabo, abre as assas  e se coloca na frente dos filhotes para proteger as crias e nosso amigo nos diz: vou pegar essa bichona...
- Pensem na gargalhada geral e na crise de risos da galera ao ver aquela figura travando a perua e que de repente entra em luta corporal com o animal e sai rolando ladeira abaixo e cai dentro dos matos agarrado nela, os filhotes atrás e nós numa crise de risos sem precedentes, que levava Forró a enfeitar mais ainda a cena, socando a bicha, para finalmente ele se levantar todo arranhado e dizer: - já era, tá morta a desgraçada.
Caímos na real e ficamos todos pasmos e sem reagir, pois não era bem o que estávamos esperando e sem nenhuma reação momentânea, pairou um silêncio seguido da corrida de Nanado espantando os peruzinhos, o que nos levou a acordar:
- E agora galera???? O que vamos fazer, retruquei...
- Temos que achar um meio de levar a perua sem levantar suspeita e sair daqui o mais rápido possível... disse Carlinhos.
Então chegamos a uma definição depois de cenas de culpas, de medos, de risos, de se esconde aqui, se esconde ali, finalmente sai o Nanado para buscar um saco a fim transportar a dita cuja, levar na casa dele para tratar e temperar e agora pensem vocês o que foi convencer o black Nana a ir em casa, preparar a perua para assar e ainda convencer a mãe de que a perua era da fazenda e foi um presente para o aniversário de Paulo forró e o pior ainda  foi pedir a uma amiga (Léa) cujo pai era dono da padaria, para assar a perua no forno.
            Vencemos essa etapa e passado esse dilema, seguimos para nossas casas onde marcamos para nos encontrar mais tarde, desfrutar do “peru assado” e resultado: fizemos uma seresta das boas onde apareceu gente de todos os lados, saborearam a suculenta perua e nós éramos risos mil e gargalhada geral.
            No outro dia eu e o primo Jorge fomos para a fazenda a fim de tirar a cara da tela e sumir do resultado da descoberta da ”Farra da Perua” e enquanto curtíamos a paisagem bucólica, os animais e os afazeres da roça, para nossa felicidade, aparecem as namoradas que vieram de bicicleta e aí o bicho pegou; podem imaginar na felicidade nossa em ver as meninas loucas por um romance o que nos levou a abraços e beijos apaixonados, e nisso nos separamos e fomos para o armazém da Barcaça (local onde se coloca o cacau para secar) e nos deitamos sobre o cacau seco e este caroços grudavam em nossos corpos suados e nos embriagávamos com aquele cheiro, com aquele ambiente sombrio e compondo este ambiente surgia a silhueta daquele corpo nu, lindo, moreno, perfeito, o qual eu cheirava e acariciando a beijava,  e entre mil carícias eu a penetrava num frenesi louco fazendo surgir no ar um “cheiro de amor” que invadia o local se misturando ao cheiro do cacau nos levava a um gozo espetacular, para finalizar em beijos e abraços e despedidas, vendo-as nas bicicletas retornando para a cidade.
              Dois dias depois voltei para Salvador e guardo na lembrança essa passagem louca de uma das férias na minha cidade natal e esperando que alguns dos amigos a leiam e se lembrem dessa história.



O incrível Hulk
Feira de Artes no Góes Calmon
Outro lugar mais bonito, impossível




Esse é o "CARA"

Lai a gata linda

Lai e Eduardo



Alambique em Guarapiranga - SP


terça-feira, 16 de outubro de 2012

OUTRA HISTÓRIA DE "SANTO"

A magia da Bahia
Só na Bahia-Só em Salvador


Mais uma viagem







Cris na Umbanda

Uma História de Santo



OUTRA HISTÓRIA DE SANTO
Lá vamos nós mais uma vez em uma das várias aventuras vividas pela Ilha de Vera Cruz (prá uns) ou Itaparica (prá outros), na Bahia, onde bastava um feriado prolongado, arrumávamos as tralhas e estava tudo preparado para um bom acampamento em locais paradisíacos da nossa ilha, ou bastava alguém ter uma casa e nem precisava oferecer, nós nos apressávamos em dar a ideia para ocupar a mesma (coisa de baiano). Nessa aventura estavam eu, Eduardo Becker, meu primo Jackson, minha namorada Ivana, a prima dela janaína e  outra amiga que juntou-se ou grupo, para nossa felicidade e lá vamos nós.
Chegamos à localidade de Cações onde eu conhecia um primo que nos ofereceu sua casa, entramos no vilarejo caminhando pela rua a procura da casa e o melhor é que durante essa maratona, virávamos umas cervejas, regadas a piadas  e  mil gargalhadas, para finalizar com a chegada na casa onde ficamos pelo período do feriado.
No segundo dia, já ambientados na localidade e tudo nos lugares, após  um delicioso banho de mar, fomos convidados para assistir um Candomblé logo mais à noite e até que a hora chegasse  já havíamos entornado todas, para finalmente, já meia noite, saímos, subimos a colina da localidade um tanto escorregadia e chegamos em uma casa grande onde o som dos atabaques ecoavam pelo vento, entramos e encontramos a casa cheia onde fomos recebidos por um “curujebó”, que nos avisou da divisão de homens  de um lado e mulheres de outro e sem pestanejar nos dividimos e como não havia mais lugares ficamos em pé, encostados na mureta de separação do salão, eu e Eduardo, enquanto meu primo Jackson encostou-se em um dos pilares da entrada do salão e nesse lugar ele jogou a âncora (pode ter certeza).
Começou a batidas dos tambores e com o repique dos atabaques  veio a entrada das mães-de-santo com um belo colorido das suas roupas que se fundia com as bandeirolas coloridas que enfeitavam o salão e formando uma grande roda, entoavam os cânticos típicos do candomblé ao tempo em que os atabaques davam o chamado para que baixasse a entidade  solicitada e no chamado do repique, baixava  Iansã, que separa-se da grande roda e começa a girar,  girar e girar, seguindo em direção aos pilares de entrada onde o Jackson estava encostado  e este ao sentir a saia da mãe-de-santo roçar suas pernas, tentou se desvencilhar e puxou a âncora que o fixava ao solo, e ao se separar da pilastra, o álcool fez efeito, e este não conseguindo se equilibrar foi atraído pelo vácuo  do giro da mãe-de-santo e girava e girava para dentro do salão ao tempo em que a Entidade girava e todos olhavam aquele personagem bêbado no meio do salão, tentando se equilibrar num giro frenético e eu não sabia se ria ou se entrava para pegar meu primo que não conseguia se equilibrar e então foi gargalhada geral e tive que entrar no salão e arrastar a figura para fora numa crise de risos sem precedentes e nessa dá para imaginar o resultado... saímos do salão aos  risos mil e podem ter certeza que ficou na história, além do primo Jackson não concorda, até hoje, que ele recebeu a Entidade.      


Mais uma no Rio de Janeiro

A Turma de Caeté-Minas Gerais

Em Minas Gerais
O Santo baixou


Na festa de Santo












Dupla da zorra em Minas
                       

terça-feira, 9 de outubro de 2012

POEMA PARA LAÍZE

Lai no mar de Stella
Laíze 


Poema para Lai

Tristeza sórdida e mórbida,
essa que me consome os momentos...
profunda, muito profunda...
tanto que inunda minha alma.
me submetendo a torturas e quando recheada
de lágrimas...
Lai exibida
vem as lembranças, da alegria, da paz de criança
criança feliz...feliz a brincar, a sorrir e cantar...
criança essa que me falta agora e que outrora
brilhava, como brilha luz, como brilha o amor capaz...
e faz um pacto de vida, unida ao brilho daquele olhar
me leva a engolir a seco a ausência e falta me faz...sorriso
que falta me faz, carência e onde estás
criança minha, minha Lai.
amor e paz, serenidade, esperança...
voz de criança que ecoa ao vento
e sempre estará presa no pensamento.
todo meu ouro...
e de todos os meus tesouros
me levaram o maior, o melhor e mais valioso...
aquele fugaz,
Lai.
Dedicatória:  minha filha Lai.
Publicado em 09/11/2006 17:06:00 - 89 leituras

Filha Laíze





Filha Laíze linda



Efeito na foto


Pensando em você.

Na feira Hyppe o ouro de tolo.



Vendo Stella Maris do alto


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

PENSAMENTO NA BAHIA

Uma vez no Pelô

Vida boa no sítio
Nas barrancas do São Francisco



Fabiana em Stella



Um mergulho no Porto da Barra






Pelourinho

No Pelourinho
PENSAMENTO
Como sentisse o peso do mundo...        
prostrado diante dum quadro,
triste e profundo...
Ecoa um grito de fome...
Quiçá, apenas ilusão coberta dum véu,
mesmo que, na boca um gosto de féu.
Você pode até me perguntar...
Será que existe tempo ou lugar,                                            
para se amar...
na África...
ou no sertão prestes a queimar.
Nesse ínterim,
eu posso até me questionar...
Não deve existir tempo, nem lugar                                              
onde o maior, não seja amar...                                                              
Bahia, África...
Sei que aqui também...
eu creio em Aláh...
gados na frente do mar.
Sei também da opressão,                                      
da boca calada,
Calabetão...
Sei que mordaça apertada...
fere o coração,
o coração da África
coração do sertão...                                                                      
fere o irmão, denota a aflição...
Aí então eu canto um regae,
só prá te ver esquecer ...
só prá te ver dançar,
Carmim.
Aí então te digo regue,
regue a flor, desse jardim...
Te digo reze...
reze pela dor que existe em mim...
pois apesar dos homens e da indiferença,
do esquecimento, da crença...
Há uma luz na agonia...
e nela pode ser ver o amor,
da raça, na rua, na praça...
Bahia. R
Autor(a): Ricardo Hagge
Du e Nessa
Eduardo

Em Manaus
Vida boa no sítio

Mano Eduardo

Turma boa de Brotas
Um pedaço de Salvador - Elevador Lacerda