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Tia Litza, Kate, Josa |
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Haroldo, Litza, Paulo, Carla |
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Biliu, Paulo e Tia Silvia |
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Tia Silvia |
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Carla, Lítza e Tia Silvia |
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Gustavo, Jackson e Biliu |
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Linda |
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Fernanda e |
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Haroldo e Paulo |
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Litza e Clíssia |
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Laíze e eduardo |
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Biliu, Gustavo, Paulo e TiaLítiza |
A FESTA DO CARURU
Só
mesmo sendo baiano para saber, entender, viver, saborear e curtir essa
maravilha chamada “Caruru”, que no mês de setembro vem a congregar, reunir
amigos, famílias, transformar pessoas e também, além de fazer parte da
culinária baiana é motivo de preceito religioso, de festas pela cidade, o qual
faz parte até do calendário festivo da Bahia. Esse meu relato é um tanto particular, pois
acontece na minha família e apesar de que, como já falei, é uma tradição em muitas
famílias baianas quando se tem filhos gêmeos ou se alcança alguma graça pedida
no mês de setembro e então se passa a elaborar essa festa que se transformou numa
verdadeira identidade do baiano e no mês de setembro não dá outra... vamos
comer Caruru.
Ainda
lembro-me bem do começo, apesar de ser criança, quando minha vó Aspásia Lavigne
Berbert Hage ainda viva e morávamos em
Ibicaraí, cidade natal da nossa família e ofertava um caruru simples aos santos
gêmeos onde desde cedo demonstrava suas
habilidades culinárias e diga-se de passagem, era uma exímia cozinheira sem
falar na fartura da época em legumes, frutas, aves e carnes que levavam
qualquer um ao deleite culinário e aproveitando essa deixa eu embarquei nessa
onda e aprendi a misturar alguns temperos seguindo uma linha de mestre cuca
embalado pelos ensinamentos de minha vó. Bem!! Pelo que sei tudo começou com uma graça alcançada de um pedido feito a
Cosme e Damião, os santos do caruru, por razão da gravidez de risco de minha
tia Silvia, a caçula dos filhos de Moisés Hage e Aspásia e parecendo estar
desenganada veio a nascer sadia, o que levou minha vó a manifestar seu agradecimento a essa graça alcançada, resolvendo ofertar
um caruru para “sete meninos” como manda a regra. Não posso esquecer de citar
que também se faz presente em dezembro um caruru para Santa bárbara que no sincretismo religioso vem
a ser Iansã como é o caso de meu primo
Biliu nascido no dia 4. O tempo passou, meus avós se foram, algumas das minhas
tias também, mais a tia Silvia continuou a festejar seu aniversário no dia 27
de setembro ofertando um Caruru para sete meninos e mesmo com a ausência de
minha vó eu que sempre ajudei a fazer dei continuidade nos mesmos moldes da
velha Aspásia.
O
aniversário de tia Silvia foi crescendo e com o tempo ficou grande, a ponto de
ter um caruru de 400 quiabos regado a uma cerveja gelada, doces maravilhosos,
sem falar no acarajé, no abará, na cocada puxa e nos bolos.
Aproveitarei
o espaço para mostra as fotos dos diversos carurus que neles se fizeram
presente os amigos, os parentes e penetras, todos frequentadores assíduos que fazem a alegria da
festa com suas anedotas e causos da
infância e juventude acontecidos na antiga Ibicaraí – Bahia. Desses personagens
quero citar o Haroldo Marques que por assim dizer, uma figura, com uma memória
fantástica a qual o leva a lembrar das idades de muitos e do qual as mulheres
fogem, outro é Paulo Nunes, esposo de Joseli ( a prima Josa), figuraça e sempre presente, não posso deixar de cita o
Biliu, também outra figura e tantos outros que sempre aparecem para prestigiar
a data festiva de tia Silvia.
Espero
que a tia Silvia dure muitos anos e que nos proporcione vários aniversários
e mesmo que não venha a ser com muita pompa ou muita fartura, seja de muita paz
e conte com a presença da família, dos amigos, de suas antigas colegas de
trabalho, além de se fazer presente a
tradição ofertando aos “santos meninos” e aos meninos de ruas que sempre saem
em busca de carurus e dos doces como manda a tradição.
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Tia Silvia e Jackson |
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Laíze, Ana Paula |
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Carla e Paulo |
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Vanessa |
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Tia Silvia e Carla |
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Linda, Paulo e Biliu |
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Tia Lítza |
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Haroldo e Paulo |
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Todos os Santos |