quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

UMA AVENTURA DO REVEILLON

As meninas no carnaval
Uma bela visão de Salvador 


Dia 2 de fevereiro no show de Silvia 




Fim de ano vale tudo







SENTA QUE LÁ VEM HISTÓRIA
Fim de ano chegando e tudo é festa, tudo gira em torno do Reveillon, e como de costume o mar é uma grande pedida, ainda mais para nós baianos que temos de louvar Iemanjá, jogar flores no mar, fazer os pedidos pros santos, fazer as rezas, pular as “sete ondas” só pra variar e nessa festa de 2012 para 2013 teve um sabor especial porque o mundo não acabou no dia 12/12/2012 conforme as profecias dos Maias e nosso grupo combinou passar em Stella Maris, na área do Grande Hotel de Stella na beira da praia com tudo que temos de direito e nessa festa estava eu, o Jackson, o José com a namorada, mais fulana, beltrana e mais algumas “anas” para completar o grupo, quando lá pras tantas da madruga encostei-me ao balcão para pegar umas cervejas e do lado um argentino com uns dizeres interessantes na camisa (Caminhando para o meio ambiente) e ao ler aquelas palavras virei para o indivíduo e comentei sobre a frase ao tempo em que o argentino não gostou e “assim começou a confusão na beira do mar”... e foi socos pra lá e pernadas pra cá e a polícia chegou e acabou a briga, daí  fomos pra casa, deixamos o amigo José com a namorada, ajudamos a encher o colchão de ar no braço e fomos para em Itapoã, não para passar uma tarde e sim terminar a noite, onde no bar Jangada, acabamos convencendo o porteiro a pagar uma só,  entramos e para nossa surpresa estava repleto de mulatas maravilhosas e não deu outra, lá vamos nós ver o dia nascer feliz em Itapoã  dançando juntinho pra variar.
Já dia claro depois de um curto cochilo zarpamos cedo para a localidade de Jauá onde Jackson havia marcado com seu filho e imaginem vocês que para chegar foi o maior sufoco, parecendo que Salvador inteiro resolveu ir para o mesmo lugar e finalmente chegamos, nos instalamos num bar, sentamos e começamos uma cervas até aparecer o filho de Jackson com uns colegas de escola e papo vai, papo vem, aparece umas meninas que convidamos para sentar e lá vai papo e não demorou muito  já estávamos nós aos beijos e abraços com essas que já “apaixonadas” nos convidaram para ir até sua casa em Pojuca que é outro município da Bahia e lá vamos nós, saindo de Jauá seguindo para Pojuca e só que no caminho foi sugerido uma ida até outro município chamado Catu onde acontecia a festa de Reis e como já estávamos na buraqueira, de bermuda e chinelo, lá vamos nós com essas quatro garotas para essa festa.
   Chegamos em Catu com as quatro gatas, sentamos num barzinho e começamos, ou melhor continuamos, com as cervejas esperando escurecer para poder assistir o desfile de Terno de Reis da localidade  que finalmente se fez ouvir os fogos anunciando o desfile pelas ruas da praça e nessa hora saímos do bar para assistir e tecer alguns comentários quando avistamos uma colega do trabalho que acompanhava o desfile com sua filha e espantada por nos ver fez a festa, se esbaldou com a nossa história e continuou seguindo o desfile ao tempo que aparece mais uma amiga das meninas para completar o grupo que logo sentou-se na nossa mesa chamando a atenção dos fregueses do bar devido ao vestido “tubinho” que elas usavam e com aquela quantidade de mulher na mesa o que nos levou rapidamente a sair para uma praça onde acontecia uma festa com uma banda mandando ver no “Arrocha” e lá vamos nós só pra variar.  Sentamos com essas meninas e lá vai cervas e como não sei dançar o Arrocha pedi que as meninas dançassem para que eu pudesse filmar no celular e não deu outra... filmei.
 Logo já não dava para voltar a Salvador, pois além de já ser altas horas o teor de álcool não permitia mais e recebemos o convite para dormir na casa das meninas e não deu outra, fomos com uma curiosidade tamanha e uma expectativa maior ainda, pois não é todo dia que dois coroas entram numa barca dessas. Paramos o carro, salta àquela galera na maior zueira a ponto de uma vizinha gritar que precisava dormir para ir trabalhar logo cedo, ligamos o som baixinho e começa o desfile das meninas que passavam pra lá e pra cá e tira roupa e joga roupa, tira colchão, esquenta macarrão e passa mão e lasca um beijão e pega aqui e pega ali e um detalhe importante é que a casa só tinha quatro cômodos, ou seja, um quadrado com a entrada na sala ligada ao único quarto no lado direito e a mesma sala ligada ao sanitário no lado esquerdo e resumindo não cabia os sete indivíduos nus andando nessas quatro paredes tentando  se organizar nessa orgia de início de ano.
Meus caros leitores, não sei como conseguimos sobreviver a essa tempestade etílica, a essa peregrinação entre municípios e a essa novela amorosa, pois  na sala meu amigo Jackson se desdobrava para dar conta de umas e também não sei como me achei nessa única cama de solteiro com tantas “bundas” e tantas “xanas”, risos e chiados, suspiros e gozos, para terminar em roncos mil e um acordar sobressaltado no raiar do dia, jogar uma água gelada no rosto para entrar no carro e zarpar de volta para Salvador aos risos e lembranças dessa peripécia.      

UMA VEZ  EU DISSE A ELA
Dançando Arrocha
SE SOUBER COLOCAR A COLEIRA
- VIRO CACHORRO
SE SOUBER ME GANHAR
- VIRO TAPETE
SE SOUBER ME CONQUISTAR
- VIRO ESCRAVO
SE SOUBER ME DESEJAR
- VIRO ESPELHO
PORÉM...
SE NÃO SOUBER OS CAMINHOS DO CORAÇÃO
- VIRO PUTÃO

No dia 2 tem de tudo



No dia 2 tem festa no mar














Meu lugar preferido "Porto da Barra" visto do alto 



Um pedaço da boa terra na cidade baixa

Uma vista do forte

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