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As meninas no carnaval |
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Uma bela visão de Salvador |
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Dia 2 de fevereiro no show de Silvia |
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Fim de ano vale tudo |
SENTA QUE LÁ
VEM HISTÓRIA
Fim de ano chegando e tudo é festa,
tudo gira em torno do Reveillon, e como de costume o mar é uma grande pedida,
ainda mais para nós baianos que temos de louvar Iemanjá, jogar flores no mar,
fazer os pedidos pros santos, fazer as rezas, pular as “sete ondas” só pra
variar e nessa festa de 2012 para 2013 teve um sabor especial porque o mundo
não acabou no dia 12/12/2012 conforme as profecias dos Maias e nosso grupo
combinou passar em Stella Maris, na área do Grande Hotel de Stella na beira da
praia com tudo que temos de direito e nessa festa estava eu, o Jackson, o José
com a namorada, mais fulana, beltrana e mais algumas “anas” para completar o
grupo, quando lá pras tantas da madruga encostei-me ao balcão para pegar umas
cervejas e do lado um argentino com uns dizeres interessantes na camisa (Caminhando
para o meio ambiente) e ao ler aquelas palavras virei para o indivíduo e
comentei sobre a frase ao tempo em que o argentino não gostou e “assim começou
a confusão na beira do mar”... e foi socos pra lá e pernadas pra cá e a polícia
chegou e acabou a briga, daí fomos pra
casa, deixamos o amigo José com a namorada, ajudamos a encher o colchão de ar
no braço e fomos para em Itapoã, não para passar uma tarde e sim terminar a
noite, onde no bar Jangada, acabamos convencendo o porteiro a pagar uma
só, entramos e para nossa surpresa
estava repleto de mulatas maravilhosas e não deu outra, lá vamos nós ver o dia
nascer feliz em Itapoã dançando juntinho
pra variar.
Já dia claro depois de um curto
cochilo zarpamos cedo para a localidade de Jauá onde Jackson havia marcado com
seu filho e imaginem vocês que para chegar foi o maior sufoco, parecendo que
Salvador inteiro resolveu ir para o mesmo lugar e finalmente chegamos, nos
instalamos num bar, sentamos e começamos uma cervas até aparecer o filho de
Jackson com uns colegas de escola e papo vai, papo vem, aparece umas meninas
que convidamos para sentar e lá vai papo e não demorou muito já estávamos nós aos beijos e abraços com
essas que já “apaixonadas” nos convidaram para ir até sua casa em Pojuca que é
outro município da Bahia e lá vamos nós, saindo de Jauá seguindo para Pojuca e
só que no caminho foi sugerido uma ida até outro município chamado Catu onde
acontecia a festa de Reis e como já estávamos na buraqueira, de bermuda e
chinelo, lá vamos nós com essas quatro garotas para essa festa.
Chegamos em Catu com as quatro gatas, sentamos num barzinho e começamos,
ou melhor continuamos, com as cervejas esperando escurecer para poder assistir
o desfile de Terno de Reis da localidade que finalmente se fez ouvir os fogos
anunciando o desfile pelas ruas da praça e nessa hora saímos do bar para
assistir e tecer alguns comentários quando avistamos uma colega do trabalho que
acompanhava o desfile com sua filha e espantada por nos ver fez a festa, se
esbaldou com a nossa história e continuou seguindo o desfile ao tempo que aparece
mais uma amiga das meninas para completar o grupo que logo sentou-se na nossa
mesa chamando a atenção dos fregueses do bar devido ao vestido “tubinho” que
elas usavam e com aquela quantidade de mulher na mesa o que nos levou
rapidamente a sair para uma praça onde acontecia uma festa com uma banda
mandando ver no “Arrocha” e lá vamos nós só pra variar. Sentamos com essas meninas e lá vai cervas e
como não sei dançar o Arrocha pedi que as meninas dançassem para que eu pudesse
filmar no celular e não deu outra... filmei.
Logo já não dava para voltar a Salvador, pois
além de já ser altas horas o teor de álcool não permitia mais e recebemos o
convite para dormir na casa das meninas e não deu outra, fomos com uma
curiosidade tamanha e uma expectativa maior ainda, pois não é todo dia que dois
coroas entram numa barca dessas. Paramos o carro, salta àquela galera na maior
zueira a ponto de uma vizinha gritar que precisava dormir para ir trabalhar
logo cedo, ligamos o som baixinho e começa o desfile das meninas que passavam
pra lá e pra cá e tira roupa e joga roupa, tira colchão, esquenta macarrão e passa
mão e lasca um beijão e pega aqui e pega ali e um detalhe importante é que a
casa só tinha quatro cômodos, ou seja, um quadrado com a entrada na sala ligada
ao único quarto no lado direito e a mesma sala ligada ao sanitário no lado
esquerdo e resumindo não cabia os sete indivíduos nus andando nessas quatro
paredes tentando se organizar nessa
orgia de início de ano.
Meus caros leitores, não sei como
conseguimos sobreviver a essa tempestade etílica, a essa peregrinação entre
municípios e a essa novela amorosa, pois
na sala meu amigo Jackson se desdobrava para dar conta de umas e também
não sei como me achei nessa única cama de solteiro com tantas “bundas” e tantas
“xanas”, risos e chiados, suspiros e gozos, para terminar em roncos mil e um
acordar sobressaltado no raiar do dia, jogar uma água gelada no rosto para
entrar no carro e zarpar de volta para Salvador aos risos e lembranças dessa
peripécia.
UMA VEZ EU DISSE A ELA
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Dançando Arrocha |
SE SOUBER COLOCAR A COLEIRA
- VIRO CACHORRO
SE SOUBER ME GANHAR
- VIRO TAPETE
SE SOUBER ME CONQUISTAR
- VIRO ESCRAVO
SE SOUBER ME DESEJAR
- VIRO ESPELHO
PORÉM...
SE NÃO SOUBER OS CAMINHOS DO CORAÇÃO
- VIRO PUTÃO
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No dia 2 tem de tudo |
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No dia 2 tem festa no mar
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Meu lugar preferido "Porto da Barra" visto do alto |
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Um pedaço da boa terra na cidade baixa |
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Uma vista do forte |