segunda-feira, 17 de outubro de 2016

MAIS UMA VIAGEM

           
Uma vista de Algodoal com o rio

O rio 





 Senta que lá vem história...e nessa viagem resolvemos, eu e o primo Jackson ir para Belém do Pará, mais ou menos em junho de 1976, para não só conhecer como também participar do casamento de José Paty, seu irmão e meu primo, que estaria se entrelaçando na localidade de Algodoal no Pará. Bem!!! e iniciamos nossa viagem em um buzu pé duro, daqueles mais barato possível e que levaria dias para chegar devido a distância e as circunstâncias do veículo e foi dito e certo; fomos de Salvador a Juazeiro, depois entramos em Pernambuco, passamos pelo Piauí e antes de entrar para cortar o Maranhão se vê nesses caminhos e nessas paradas precárias dos Estados, muita pobreza,  pessoas humildes e muitos retirantes que entravam no ônibus com mudanças de todo tipo, inclusive animais como porcos, galinhas, cachorro e menino, digo menino porque filho de pobre também é bicho e me lembro bem que ainda no Piauí paramos na cidade de Elesbão Veloso onde tivemos que tomar banho e o dono da parada colocou uma bacia onde tomei o banho dentro dela para que ele aproveitasse a água (coisas do Brasil). 
          Depois dessa parada fomos a Teresina numa passagem rápida pela parada do ônibus e nisso trocava-se de motorista e mais retirantes entravam num frison ímpar rumo a um objetivo comum, ou seja, um pedacinho de terra, um Eldorado, ou a realização de um sonho que era plantar. E lá vamos nós cortando o Maranhão e nisso já haviam passados dois dias e nós naquele sofrimento, com um cheiro maravilhoso que brotava das pessoas sem banho, dos animais pois se me lembro bem tinha até um porco, e pense no calor, pense no cheiro, mais era a aventura que nos chamava e lá vamos nós.
          Após cortar o Maranhão entramos no Estado do Pará e fomos direto ao povoado de Algodoal onde o Paty estaria se casando e tomamos uma embarcação para chegar na ilha e fomos por um rio caudaloso e largo, desses que metia medo, e no meio daquelas águas turvas, rápidas e tenebrosas vinha uma menina se afogando ao tempo em que pessoas gritavam na margem para que a embarcação a seguisse e conseguimos chegar perto e num impulso puxei a menina que devia ter seus 8 ou 9 anos e já dentro do barco salva, percebi que não era escolhida pela Rainha da Águas e um dos viajantes começou a pressionar seu peito massageando para finalmente a menina voltar a si e a viagem continuou até nosso destino.
A maré seca

Parte do povoado de Algodoal

As embarcações da travessia
Agora olhem nosso problema, chegando na localidade que é um verdadeiro paraíso, desses digno de filme Lagoa Azul, o Paty já havia se casado e voltado para o continente e eu e Jackson não pudemos voltar porque o rio baixou e as embarcações não podiam navegar  nos forçando a permanecer no local esperando pela maré cheia já que a localidade sofre influência do mar e ficamos na aventura aproveitando para explorar Algodoal.
Ai!!! te digo... ficamos em um barraco de palha e bateu o rango onde encontramos uns nativos e com eles conseguimos uns peixes mais como não havia tempero raspamos uns cocos fizemos um fogo com lenha e cozinhamos no leite para amenizar a fome.
No outro dia zarpamos de volta e fomos para Belém e para nossa surpresa o Paty ainda não ainda não havia chegado em casa e fizemos amizade com a vizinha que permitiu nossa dormida na varanda já que esta tinha três filhas e o marido estava viajando e não ficaria bem dois marmanjos dormir na casa.

Prainha das embarcações

Na direção do paraíso















Dois dias depois o Paty chegou e finalmente conseguimos estar na casa e com isso fomos nos dias posteriores conhecer Belém e os amigos de Paty como o Cuca e a Socorro...
O Jackson em 2016


segunda-feira, 3 de outubro de 2016

ANIVERSÁRIO DE TIA SILVIA 2016 (O CARURU)


Tia Silvia, tia Lítza e Biliu    
Tia Silvia e Ana Paula
Ricardo e Eduardo

Tia Silvia, tia Valda e Josa

Tia Silvia 
Eduardo, Ícaro e os meninos
Laíze e Eduardo

Tia Lítza, Lítiza e Nilde

Eduardo e Ana Paula

Eduardo, Clícia, Josa, Lítza, Elmo e Ana

Um dos pratos de Carlinha
O caruru dos meninos

Rita, Lia, Rock e Ricardo

Mais um ano se passa e acontece o aniversário de tia Silvia com seu delicioso Caruru, como sempre no dia 27 de setembro pois é nesse dia que reza a tradição. E tudo começa com a compra do produtos, de preferência na feira das Sete Portas onde ela frequenta a muitos anos para escolher produtos de primeira qualidade. Já é de praxe a presença dos parentes e amigos que comparecem em peso para festejar e se deliciarem com as iguarias oferecidas. Como sempre tem acontecido, chego cedo e começo os preparativos na cozinha e vamos dando andamentos nos pratos originais da festa, pois o quiabo já está cortado, a galinha já cortada e os camarões também já tratados, pois isso facilita a preparação. Durante o cozimento é natural o telefonema de parentes e amigos para felicitar a tia e esse ano foi um bombardeio de WatsApp (programa de comunicação) que virou uma febre entre os usuários e era um a toda hora alegrado pela presença do primo Elmo que veio para abrilhantar a festa e registrar com dezenas de fotos. Esse ano tivemos também a presença na cozinha do meu filho Eduardo que veio do Chile e pegou no pesado. 
Agora "senta que lá vem história"... logo a tarde chega dona Josa com Ana Paula e essa inclusive preparou o primeiro Jambeiro da noite e esse tema virou o hit da festa e para quem não sabe, lá em Ibicaraí (cidade natal da galera) existiu um Senhor Jambeiro cuja esposa era exímia doceira e prepara bolos lindos para os aniversário que contratavam porém no fim das festas ela fazia um catado de doces e dizia que era para o marido Jambeiro e isso pegou de tal forma que até hoje quando se leva um pouco dos quitutes se diz "vou levar meu Jambeiro. Bem!!... 
Dona Josa estava de tipóia pois quis participar das Olimpíadas e caiu do cavalo, literalmente, e dando seguimento, após tudo pronto, fomos entregar os pratos dos meninos e saímos e rodamos pelo Matatu e fizemos nossa parte da promessa. Logo começaram a chegar  os convidados que para o deleite da festa contaram com o primo Elmo que estava possuído, para dizer melhor, manifestado, em um verdadeiro transe e registrando tudo e a todos sem esquecer detalhes e para completar, mesmo aqueles que estavam longe e não puderam vir, enviavam suas mensagens e fotos. Como essa é uma festa dos santos meninos, Cosme e Damião, aparece a Carlinha "imbuxada" como se diz em bom baianês, com um êre na barriga e muito linda fez a festa com sua presença sem falar nos 3 pratos que a Carlinha devorou; e outro que marcou a presença foi Haroldo Marques e como sempre sabendo a idade de todos e por isso as mulheres fogem dele.
Ana Paula e 1º Jambeiro

Panelão de Caruru

A galera na cozinha
Haja galinha

O local da festa
Tia Silvia, Josa e tia Valda

Um bolo de Ana Maria

Tia Hebe, Cate, Ricardo, Lítiza e Rosalvinha
Os parentes
Carlinha, O baby e Lia


Tia Silvia e prima

Elmo e convidados

A família
Elmo e primas

Os Erês
Solange, Elmo e Carla

Jackson, Elmo e Gustavo

Elmo, Solange, Ricardo, tia Lítza

Graças a Deus tudo transcorreu na maior maravilha e e um fato que marcou esse ano foi que tia Silvia abdicou dos presentes particular e pediu para quem fosse presenteá-la que o fizesse  com  Fraldas Geriátricas para doação a uma pessoa necessitada. Os ausentes fazem falta sempre e por que não dizer que são personas gratíssimas como Paulo de Josa, Laura, Afrânio, Vilma e Antônio, dentre outros.  

Fernanda

Narriman, Ana Maria e Lítiza

Elmo e Ana Maria

A mesa

Adicionar legenda

Solange e Vicente