sexta-feira, 31 de agosto de 2012

NO FESTIVAL EM IBICARAÍ "SONHEI"



A praça de Ibicaraí

A loja da praça e a casa de Iara e Joara





Dia 2 de Fevereiro me viram




Ricardo Hagge, Ministro Waldir Pires e Deputado Javier Alfaya

Deputado Daniel Almeida e Ricardo Hagge



Não digo nada a vocês mais é verdade, cá estou eu novamente em Ibicaraí com a turma de sempre, Rodolfo, Péricles (bostinha), Nanado (black nana), Carlinhos, Paulo (forró), fazendo as serenatas com uma radiola cuja caixa de som era a própria tampa, alguns disco de “vinil” debaixo do braço, algumas garrafas de “rabo de galo” (fanta com pinga ou vodka), e só na paquera, indo e vindo da fazenda de minha tia Alda nos fim de semana para as festas no clube ou batizados e casamentos nos interiores vizinhos além das curtições rotineiras no “trecho” (o brega local) e na praça da cidade, quando surgiu um movimento para o Primeiro Festival de Música de Ibicaraí e então dá para imaginar a zôrra. Logo formamos um grupo denominado “O Terço” com eu, Rodolfo e Péricles e a música surgiu como uma bomba, pois um amigo e músico local tinha uma especial guardada a tempos e queria botar na rua  nos presenteando com a letra que seria a maior onda, a vencedora e então topamos.
Começa os ensaios e foram confeccionados panfletos com a letra da música e distribuídos pela cidade e os primos e amigos ligados fazendo a propaganda e nós ensaiando e distribuindo panfletos, arranjando torcida, e ensaiando exaustivamente até que chegou o grande dia do Primeiro Festival de Música de Ibicaraí. O mesmo foi no cinema local, que estava lotado, faixas na rua e um vai e vem sem precedentes, pois não é todo dia que tinha um acontecimento desses na cidade e havia de tudo um pouco como recital de poesias, grupo de danças e as canções, e um a um sendo chamados e nós na parte de cima do cinema ensaiando e bebendo e na expectativa e bebendo  até que sai a voz do microfone anunciando: Queremos convidar para se apresentar o grupo O TERÇO com a canção “Eu Queria Ser Livre”.
Olha, meus caros leitores, o bicho pegou, foi uma zoeira só, aplausos misturados com vaias e assovios, gritos e tudo que se possa imaginar, inclusive até confetes dos parentes e amigos quando subimos no palco e colocamos os instrumentos  e ao começar a afinar para nossa voz estes estavam dando choque e nada de dar certo ao tempo em que Péricles chiava e vieram os técnicos e Rodolfo batia nas tumbadoras e o público já impaciente gritando, nos deixando ainda mais nervosos  até que começamos a cantar e acreditem: EU ESQUECI A LETRA, ESQUECI A MÚSICA, ESQUECI TUDO, "Puta que Pariu"!!!!!!  deu um branco total e uma parte da plateia cantava e outra vaiava,  gritavam e juro por Deus... não sei como acabou.

 Sonhei que era livre

Eu, uma noite...
sonhei que estava livre
das guerras desse mundo...
E, um dia vislumbrei
Que era livre
e voava sobre campos fecundos.
Olhava nosso planeta e via
todo mundo igual
buscando cada um,
necta da vida...                                                                                      
Solange e Rodolfo
dígna vida...
Eu queria ser livre e ver
meu irmão feliz
cantar com igualdade
um canto de felicidade...
Eu queria mesmo
Era ser livre...
poder olhar e ver
nesse berço de esperança...
parar os carros na esquina
sem ter medo das crianças...
Eu que sempre penso ser livre
para poder mirar e olhar
nesse berço de ouro
o filho que nele dorme
Anos 70 na Escola Técnica
para o futuro despertar                                                        
viver, amar e gritar
eu sou a paz.
Agora, olhe e
Não diga mais...
Vou... acordar. 
Dedicado a: leitores do site
Publicado em 15/08/2001 06:49:55 -172 leituras

Taís, vereadora Vânia Galvão e Ricardo


Dona Telma Maravilhosa

Deputado Emiliano José, Márcia e Ricardo





O amigo Waldir Pires















Um comentário:

  1. Adorei!!!! Ri muito com suas façanhas no festival da velha city. Acho que as vaias valeram pelo que o trio aprontou...mesmo assim é gostoso relembrar, fica o sabor da saudade.
    Beijão,

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