terça-feira, 16 de outubro de 2012

OUTRA HISTÓRIA DE "SANTO"

A magia da Bahia
Só na Bahia-Só em Salvador


Mais uma viagem







Cris na Umbanda

Uma História de Santo



OUTRA HISTÓRIA DE SANTO
Lá vamos nós mais uma vez em uma das várias aventuras vividas pela Ilha de Vera Cruz (prá uns) ou Itaparica (prá outros), na Bahia, onde bastava um feriado prolongado, arrumávamos as tralhas e estava tudo preparado para um bom acampamento em locais paradisíacos da nossa ilha, ou bastava alguém ter uma casa e nem precisava oferecer, nós nos apressávamos em dar a ideia para ocupar a mesma (coisa de baiano). Nessa aventura estavam eu, Eduardo Becker, meu primo Jackson, minha namorada Ivana, a prima dela janaína e  outra amiga que juntou-se ou grupo, para nossa felicidade e lá vamos nós.
Chegamos à localidade de Cações onde eu conhecia um primo que nos ofereceu sua casa, entramos no vilarejo caminhando pela rua a procura da casa e o melhor é que durante essa maratona, virávamos umas cervejas, regadas a piadas  e  mil gargalhadas, para finalizar com a chegada na casa onde ficamos pelo período do feriado.
No segundo dia, já ambientados na localidade e tudo nos lugares, após  um delicioso banho de mar, fomos convidados para assistir um Candomblé logo mais à noite e até que a hora chegasse  já havíamos entornado todas, para finalmente, já meia noite, saímos, subimos a colina da localidade um tanto escorregadia e chegamos em uma casa grande onde o som dos atabaques ecoavam pelo vento, entramos e encontramos a casa cheia onde fomos recebidos por um “curujebó”, que nos avisou da divisão de homens  de um lado e mulheres de outro e sem pestanejar nos dividimos e como não havia mais lugares ficamos em pé, encostados na mureta de separação do salão, eu e Eduardo, enquanto meu primo Jackson encostou-se em um dos pilares da entrada do salão e nesse lugar ele jogou a âncora (pode ter certeza).
Começou a batidas dos tambores e com o repique dos atabaques  veio a entrada das mães-de-santo com um belo colorido das suas roupas que se fundia com as bandeirolas coloridas que enfeitavam o salão e formando uma grande roda, entoavam os cânticos típicos do candomblé ao tempo em que os atabaques davam o chamado para que baixasse a entidade  solicitada e no chamado do repique, baixava  Iansã, que separa-se da grande roda e começa a girar,  girar e girar, seguindo em direção aos pilares de entrada onde o Jackson estava encostado  e este ao sentir a saia da mãe-de-santo roçar suas pernas, tentou se desvencilhar e puxou a âncora que o fixava ao solo, e ao se separar da pilastra, o álcool fez efeito, e este não conseguindo se equilibrar foi atraído pelo vácuo  do giro da mãe-de-santo e girava e girava para dentro do salão ao tempo em que a Entidade girava e todos olhavam aquele personagem bêbado no meio do salão, tentando se equilibrar num giro frenético e eu não sabia se ria ou se entrava para pegar meu primo que não conseguia se equilibrar e então foi gargalhada geral e tive que entrar no salão e arrastar a figura para fora numa crise de risos sem precedentes e nessa dá para imaginar o resultado... saímos do salão aos  risos mil e podem ter certeza que ficou na história, além do primo Jackson não concorda, até hoje, que ele recebeu a Entidade.      


Mais uma no Rio de Janeiro

A Turma de Caeté-Minas Gerais

Em Minas Gerais
O Santo baixou


Na festa de Santo












Dupla da zorra em Minas
                       

terça-feira, 9 de outubro de 2012

POEMA PARA LAÍZE

Lai no mar de Stella
Laíze 


Poema para Lai

Tristeza sórdida e mórbida,
essa que me consome os momentos...
profunda, muito profunda...
tanto que inunda minha alma.
me submetendo a torturas e quando recheada
de lágrimas...
Lai exibida
vem as lembranças, da alegria, da paz de criança
criança feliz...feliz a brincar, a sorrir e cantar...
criança essa que me falta agora e que outrora
brilhava, como brilha luz, como brilha o amor capaz...
e faz um pacto de vida, unida ao brilho daquele olhar
me leva a engolir a seco a ausência e falta me faz...sorriso
que falta me faz, carência e onde estás
criança minha, minha Lai.
amor e paz, serenidade, esperança...
voz de criança que ecoa ao vento
e sempre estará presa no pensamento.
todo meu ouro...
e de todos os meus tesouros
me levaram o maior, o melhor e mais valioso...
aquele fugaz,
Lai.
Dedicatória:  minha filha Lai.
Publicado em 09/11/2006 17:06:00 - 89 leituras

Filha Laíze





Filha Laíze linda



Efeito na foto


Pensando em você.

Na feira Hyppe o ouro de tolo.



Vendo Stella Maris do alto


segunda-feira, 1 de outubro de 2012

PENSAMENTO NA BAHIA

Uma vez no Pelô

Vida boa no sítio
Nas barrancas do São Francisco



Fabiana em Stella



Um mergulho no Porto da Barra






Pelourinho

No Pelourinho
PENSAMENTO
Como sentisse o peso do mundo...        
prostrado diante dum quadro,
triste e profundo...
Ecoa um grito de fome...
Quiçá, apenas ilusão coberta dum véu,
mesmo que, na boca um gosto de féu.
Você pode até me perguntar...
Será que existe tempo ou lugar,                                            
para se amar...
na África...
ou no sertão prestes a queimar.
Nesse ínterim,
eu posso até me questionar...
Não deve existir tempo, nem lugar                                              
onde o maior, não seja amar...                                                              
Bahia, África...
Sei que aqui também...
eu creio em Aláh...
gados na frente do mar.
Sei também da opressão,                                      
da boca calada,
Calabetão...
Sei que mordaça apertada...
fere o coração,
o coração da África
coração do sertão...                                                                      
fere o irmão, denota a aflição...
Aí então eu canto um regae,
só prá te ver esquecer ...
só prá te ver dançar,
Carmim.
Aí então te digo regue,
regue a flor, desse jardim...
Te digo reze...
reze pela dor que existe em mim...
pois apesar dos homens e da indiferença,
do esquecimento, da crença...
Há uma luz na agonia...
e nela pode ser ver o amor,
da raça, na rua, na praça...
Bahia. R
Autor(a): Ricardo Hagge
Du e Nessa
Eduardo

Em Manaus
Vida boa no sítio

Mano Eduardo

Turma boa de Brotas
Um pedaço de Salvador - Elevador Lacerda