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Uma História de Santo |
OUTRA HISTÓRIA DE SANTO
Lá vamos nós mais uma vez em uma das
várias aventuras vividas pela Ilha de Vera Cruz (prá uns) ou Itaparica (prá
outros), na Bahia, onde bastava um feriado prolongado, arrumávamos as tralhas e
estava tudo preparado para um bom acampamento em locais paradisíacos da nossa
ilha, ou bastava alguém ter uma casa e nem precisava oferecer, nós nos apressávamos
em dar a ideia para ocupar a mesma (coisa de baiano). Nessa aventura estavam
eu, Eduardo Becker, meu primo Jackson, minha namorada Ivana, a prima dela
janaína e outra amiga que juntou-se ou
grupo, para nossa felicidade e lá vamos nós.
Chegamos à localidade de Cações onde
eu conhecia um primo que nos ofereceu sua casa, entramos no vilarejo caminhando
pela rua a procura da casa e o melhor é que durante essa maratona, virávamos
umas cervejas, regadas a piadas e mil gargalhadas, para finalizar com a chegada
na casa onde ficamos pelo período do feriado.
No segundo dia, já ambientados na
localidade e tudo nos lugares, após um
delicioso banho de mar, fomos convidados para assistir um Candomblé logo mais à
noite e até que a hora chegasse já
havíamos entornado todas, para finalmente, já meia noite, saímos, subimos a
colina da localidade um tanto escorregadia e chegamos em uma casa grande onde o
som dos atabaques ecoavam pelo vento, entramos e encontramos a casa cheia onde
fomos recebidos por um “curujebó”, que nos avisou da divisão de homens de um lado e mulheres de outro e sem
pestanejar nos dividimos e como não havia mais lugares ficamos em pé,
encostados na mureta de separação do salão, eu e Eduardo, enquanto meu primo
Jackson encostou-se em um dos pilares da entrada do salão e nesse lugar ele jogou
a âncora (pode ter certeza).
Começou a batidas dos tambores e com
o repique dos atabaques veio a entrada
das mães-de-santo com um belo colorido das suas roupas que se fundia com as
bandeirolas coloridas que enfeitavam o salão e formando uma grande roda,
entoavam os cânticos típicos do candomblé ao tempo em que os atabaques davam o
chamado para que baixasse a entidade solicitada
e no chamado do repique, baixava Iansã,
que separa-se da grande roda e começa a girar,
girar e girar, seguindo em direção aos pilares de entrada onde o Jackson
estava encostado e este ao sentir a saia
da mãe-de-santo roçar suas pernas, tentou se desvencilhar e puxou a âncora que
o fixava ao solo, e ao se separar da pilastra, o álcool fez efeito, e este não
conseguindo se equilibrar foi atraído pelo vácuo do giro da mãe-de-santo e girava e girava
para dentro do salão ao tempo em que a Entidade girava e todos olhavam aquele
personagem bêbado no meio do salão, tentando se equilibrar num giro frenético e
eu não sabia se ria ou se entrava para pegar meu primo que não conseguia se equilibrar
e então foi gargalhada geral e tive que entrar no salão e arrastar a figura
para fora numa crise de risos sem precedentes e nessa dá para imaginar o
resultado... saímos do salão aos risos
mil e podem ter certeza que ficou na história, além do primo Jackson não
concorda, até hoje, que ele recebeu a Entidade.
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